Para além do texto crítico coletivo, os alunos do 4º ano também concorreram às categorias de desenho e texto original individual. O texto individual era livre, a única condição é que tinha que ser uma aventura.
Nesta última categoria 3 alunos receberam uma Menção Honrosa, um prémio especial do júri para os trabalhos que não ficaram nos primeiros lugares, mas que ainda assim merecem ser valorizados.
Agradecemos o esforço do júri do concurso em valorizar o desempenho das crianças, apesar dos prémios definidos inicialmente.
Gratos a todos os alunos pelo seu empenho e participação!
O Concurso de Patinagem
Estavam todas a treinar
para o grande concurso de patinagem no gelo que em breve aparecerá na
televisão. A professora de patinagem ensinara as suas alunas a fazerem grandes
saltos mortais nas camas elásticas feitas de gelo.
Os patins de cada uma
das raparigas que apresentavam os grandes espetáculos estavam identificados com
os seus nomes completos. A cor dos patins da Gabriela eram beges e estes tinham
muitos brilhantes às cores. O seu nome completo era Gabriela Cravo e Canela. A
outra patinadora chamava-se Bruna e a cor dos seus patins era verde e estes
tinham muitos corações vermelhos à volta. O seu nome completo era Bruna Miranda
dos Santos. Por fim, a Catarina tinha os patins cor-de-rosa com várias
purpurinas douradas. O seu nome completo era Catarina dos Santos.
A professora subia para a cama elástica e
mostrava às suas alunas o salto mortal que tinham de dar. A Gabriela foi a
primeira a dar o salto e a professora adorou o seu esforço e até disse que o
espetáculo ia correr lindamente se continuassem a ir todos os dias aos treinos
dos saltos mortais. Quando a professora lhes disse que a Bruna e a Catarina
tinham de dar o salto ao mesmo tempo na mesma cama elástica elas ficaram com
medo, mas conseguiram fazê-lo.
Quando acabaram os
treinos estavam a suar e decidiram ir para casa da Catarina tomar um banho bem
quente. Puseram-se a andar e chamaram um táxi que as levou até Lisboa. Quando
chegaram a casa tomaram o seu banho e foram jantar.
Logo a seguir foram
dormir, pois tinham aulas de ginástica na manhã seguinte, dia 14 de dezembro.
Elas ficaram muito contentes, porque era o último dia de aulas e tinham treinos
todo o dia.
Quando acordaram de manhã estavam muito
bem-dispostas e foram logo tomar banho. Vestiram o fato de treino e foram para
Massamá. Quando chegaram à escola de patinagem calçaram os patins e foram dar
show para a pista de gelo. Deram 10 saltos mortais no ar. Elas ficaram
eufóricas quando a professora lhes disse que o espetáculo era no dia 16 de
dezembro e puseram-se até às 2 da manhã a treinar.
Na manhã seguinte, dia
15 de dezembro, tiveram de faltar aos treinos da manhã pois nem se conseguiam
levantar da cama com tanto sono que tinham. Elas ficaram muito tristes, mas ao
mesmo tempo contentes por ainda poderem descansar mais um bocadinho. Quando
repararam que já eram 11 da manhã levantaram-se e tomaram banho. Elas vestiram
os fatos de treino e foram para a escola de patinagem.
O nome da escola onde
elas andavam era a pista de gelo de Massamá. Foram fazer o último treino até ao
dia do grande espetáculo de patinagem. Naquele dia o alfaiate foi lá entregar
os fatos para o espetáculo e o fato da Gabriela era bege e tinha muitos
brilhantes às cores para condizer com os patins, o da Bruna era verde e tinha
muitos corações vermelhos à volta que também era a condizer com os patins e o
fato da Catarina era cor-de-rosa com muitos brilhantes dourados à volta. Além
disso, também tiveram direito a umas bandoletes iguais aos patins e aos fatos.
O trabalho delas foi
100% excelente. Elas estavam prontas para o grande espetáculo de patinagem no
gelo e saltos mortais nas camas elásticas feitas de gelo. Nesse dia,
disseram-lhes que o espetáculo era às 8 da noite e terminava às 10 da noite.
Elas disseram que àquelas horas estavam disponíveis e conseguiam ir atuar.
Elas foram treinar mais
um pouco e a seguir foram para casa jantar e descansar para, no dia seguinte,
acordarem com muita energia.
No dia seguinte,
acordaram muito bem-dispostas e tomaram banho. Elas foram à rua comprar umas
prendas para darem à professora e agradecerem tudo o que ela tinha feito por
elas.
Elas chegaram a casa e
almoçaram. Depois foram experimentar os fatos e serviram perfeitamente. Logo a
seguir foram ver televisão e tomaram um refrescante banho de espuma fresca.
À noite, foram vestir o
fato de treino e foram para a escola. Quando chegaram à escola maquilharam-se e
vestiram os fatos. Começaram a dar espetáculo e a Gabriela deu 40 saltos
mortais e arriscou dar um salto de 1 metro e não conseguiu partir o gelo. Ela
conseguiu e ficou muito feliz. Logo a seguir, foi a Bruna e ela fez uma grande
dança com o João. E também deu 10 saltos mortais de seguida no ar. A Catarina
foi a melhor, pois conseguiu dar 100 saltos no ar e 33 cambalhotas. Os jurados
decidiram que quem iria ganhar o concurso era a Catarina. Toda a gente aplaudiu
e adoraram.
Elas chegaram a casa
muito cansadas e decidiram ir tomar banho, comer e dormir. A semana delas foi
assim e adoraram o concurso. Ninguém ficou triste, porque perceberam que o
importante não é ganhar, mas sim participar. Foi uma grande experiência para
elas.
Marta
Miranda
Era uma vez um grupo chamado “Os
Aventureiros” e desse grupo faziam parte a Alice, a Matilde, o João e o Pedro.
Eles combinaram uma viagem até Timor e iam
de barco.
Eles já estavam cansados e decidiram fazer
uma pausa. Quando voltaram, o barco tinha desaparecido.
A Alice disse:
-Aonde está o barco?
-Ali adiante. - disse a Matilde.
Para eles lá chegarem iam precisar de uma
mota a motor. Eles encontraram um homem que os levou. Eles arrumaram as bolas e
foram dar um passeio.
Eles viram imensos bichos como: lagartas,
um crocodilo, aves de peito azul e etc…
À noite aquilo era lindo e o mar limpo.
Enquanto passeavam eles viram um labirinto e separaram-se para tentar encontrar
a saída.
Quando o Pedro chegou à porta viu um
monstro e disse:
- Socorro!!!
Todos riram quando se aperceberam que era
um boneco só para assustar. O Pedro ficou um pouco envergonhado.
Eles viram muitas plantas e a seguir foram
para o hotel.
De manhã, arrumaram as malas e foram-se
embora.
Quando chegaram a casa fizeram um livro
sobre Timor e contaram tudo aos pais.
Mariana Simões
O Monstro Carlos
Era uma vez um Monstro chamado Carlos. O
Carlos era alto, tinha cornos de um metro, tinha um pescoço curto, andava de
quatro patas, tinha uma cauda grande com espinhos e tinha dentes grandes e
afiados.
As pessoas quando o viam gritavam e corriam
o mais rápido que as suas perninhas conseguiam.
O Carlos queria ter um amigo ou uma amiga.
Um dia, dois grandes irmãos chamados Amanda
e João foram à floresta apanhar comida, porque os seus pais estavam doentes. Os
dois irmãos perderam-se na floresta. Eles tiveram muito medo porque sabiam que
ali vivia o monstro Carlos.
O monstro Carlos, como tinha um olfato
muito apurado, detetou-os com facilidade. Ele como tinha uma velocidade supersónica
chegou lá num segundo.
Quando os dois irmãos o viram começaram a
correr à máxima velocidade, mas como o monstro Carlos conseguia falar disse
para não correr e eles pararam.
Os dois irmãos disseram em coro:
- Como é que tu falas?
E o Carlos disse que falava porque nasceu e
viveu dentro de uma casa com humanos e foi aprendendo aos poucos e poucos até
conseguir falar.
Eles ficaram logo bons amigos. Os dois
irmãos perguntaram se podiam ver a casa do monstro Carlos e ele disse que
podiam lá ir quando quisessem. Então eles subiram para as costas do Carlos e
foram para a gruta.
Quando lá chegaram havia ossos por todo o
lado e mau-cheiro. Então os dois irmãos limparam a casa toda. O Carlos
agradeceu. Os irmãos e o Carlos combinaram um sítio onde brincar.
No final do dia, os irmãos pediram para voltarem
para casa. O monstro levou-os para casa às costas pelos céus.
E viveram felizes e amigos para sempre.
Rafael Cosme