Recursos Humanos: Formação

Certificação em Transporte Coletivo de Crianças

Desde 2008 que o colégio tem vindo a financiar, a alguns dos seus trabalhadores, a formação para a obtenção do certificado de transporte coletivo de crianças pelo IMTT (Instituto da Mobilidade e dos Transportes Terrestres), de acordo com a lei nº13/2006 de 17 de abril. Até 2012 foram certificados cinco condutores, sendo que no próximo ano de 2013 dois irão fazer a revalidação do certificado.


Certificação Profissional e Certificação Profissional (Pro)

Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências (RVCC) Académicas ou Profissionais

No início deste ano civil, 8 auxiliares desta instituição iniciaram o seu processo de certificação profissional em contexto escolar. Numa parceria entre o Centro Profissional de Sintra e o nosso colégio, foi possível que as formandas concretizassem uma parte da sua formação no nosso estabelecimento de ensino e outra no Centro de Formação do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP).

A área de educação e formação refere-se ao Serviço de Apoio a Crianças e Jovens, com saída profissional como Técnica/o de Ação Educativa.
Nesta formação as auxiliares pesquisam e refletem sobre variadíssimos temas relacionados com a Saúde e Educação como por exemplo: Primeiros Socorros; Necessidades Educativas Especiais; Desenvolvimento Infantil dos 0-10; a saúde mental infantil; o que é o brincar e a sua importância; as expressões artísticas…

Com esta certificação pretende-se “valorizar formalmente os conhecimentos e as competências que adquiri ao longo da vida. Trata-se de um processo de justiça social em que as aprendizagens adquiridas informalmente, estão em pé de igualdade com as aprendizagens adquiridas pela via formal, conforme consta do Decreto-lei n.º 396/2007 de 31 de Dezembro” (in Guia de Acolhimento RVCC)

 

Os textos que se seguem são excertos das reflexões escritas por algumas auxiliares aquando da análise dos temas integrados na formação. Estas reflexões estão incluídas no seu Portefólio Reflexivo de Aprendizagem, construído durante a primeira fase da formação.


“A importância do adulto é muito relevante na ajuda do perceber [com a criança, a diferença] entre o brincar e a realidade, ajudando também na realização dos seus “pequenos“ projectos. Visto a brincadeira não ser intrínseca nas crianças, ou seja, elas não nascem a saber brincar. Por isso mesmo o papel do adulto é fundamental na construção desse hábito saudável e cada vez menos frequente na infância.”

(Violeta, in reflexão sobre o tema A importância do brincar no Desenvolvimento Infantil)

“Através da pesquisa realizada (para esta formação) e do meu percurso de vida ao longo dos anos, tomei conhecimento da teoria de Luquet, relativamente à evolução do desenho infantil nas diversas etapas.
Assim, e mediante tal conhecimento, tive a percepção correcta
dos termos técnicos e consigo analisar mais atenta e personalizadamente os desenhos realizados pelas crianças com quem lido no dia a dia.“

(Violeta, in reflexão sobre o tema Evolução do Desenho Infantil – segundo a Teoria de Luquet)


“Ao analisar as diferentes fases do desenvolvimento infantil observo que cada fase da vida é caracterizada por aspectos que influenciam no seu desenvolvimento, fazendo com que a criança sinta que é parte do processo da interacção social. Ou seja todos estão interligados e fazem parte das suas conquistas.”

(Iracema de Jesus, in reflexão sobre Fases do Desenvolvimento Infantil do 0 aos 10 anos)


“Após esta reflexão posso concluir que a família tem um papel importante para o desenvolvimento da criança.
Os profissionais que actuam juntos, da infância à adolescência, também devem assumir um papel fundamental no despiste de determinados factores e funcionar em sintonia com a família, para que juntos possam intervir, contribuindo para o bem-estar das crianças e jovens.”

 (Iracema, in reflexão sobre Saúde Mental Infantil)


“Falando agora um pouco do Asperger, muitas das características deste síndrome são facilmente identificáveis numa das crianças (com este diagnóstco) que frequenta a nossa instituição […].
É ainda percetível, que é uma criança que vive muito no seu mundo, e grande parte das vezes, quando abordada por nós parece estar distraída e um pouco alheada da realidade.
No dia-a-dia não é difícil lidar com ela, pois é meiga e apenas temos que lhe dar um pouco mais de atenção, pois gosta de nos contar as suas histórias mirabolantes, sentindo-se contente por estarmos a escutar.”
                                                                                               
(Paula Cristina, in reflexão sobre Saúde Mental Infantil)


“Um aspeto relevante da sua teoria é que o estudo é um processo ativo, no qual os alunos constróem novas ideias, ou conceitos, baseados nos seus conhecimentos passados e atuais. O aluno seleciona e transforma a informação, constrói hipóteses e toma decisões, contando, para isto, com uma estrutura cognitiva. O aluno deve ter uma grande participação no processo de aprendizagem. Devem-se gerar condições, para que o aluno veja as suas metas serem alcançadas.”

(Carla Ribeiro, in reflexão sobre a Teoria cognitiva de Bruner)


“Nesta pesquisa fiquei a saber que o inconsciente é a fonte de muitas motivações, e desejos simples. […]
O passado infantil, e as marcas que esse passado deixa no inconsciente, explicam os comportamentos de certas pessoas, enquanto adultos, e as características que definem a sua personalidade.

(Carla Ribeiro, in reflexão sobre a Teoria das Relações Objetais de Freud)


“Apercebo-me ainda, da grande expansão e desenvolvimento da educação na Creche e no Jardim-de-Infância e que, cada vez mais, a educação na primeira infância é considerada a grande base educativa e que se articula com o ensino básico, havendo uma preparação nesse sentido.
Os vários modelos pedagógicos têm objetivos pertinentes que promovem o desenvolvimento da criança e por isso, atualmente, é considerado importante que as crianças frequentem a creche e o jardim-de-infância porque é através dessas valências que se desenvolvem competências e destrezas, aprendem-se normas, regras e valores que enriquecem o sentido cívico da criança e assegura o seu futuro na escola e na sociedade. “

(Ana Palminha, in reflexão sobre Métodos Pedagógicos)
                             

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